Alerta a Todas as Estrelas: Ancelotti Usa Neymar como Exemplo para Ensinar que Dom Exige Esforço Total



Carlo Ancelotti concedeu uma extensa entrevista à edição deste domingo do jornal francês L'Équipe, na qual abordou diversos temas, entre eles, a decisão de não ter convocado Neymar para a derradeira dupla jornada de apuramento para o Campeonato do Mundo de 2026, na qual o Brasil bateu o Chile, por 3-0, antes de ser derrotado pela Bolívia, por 1-0.


"Uma seleção deve chamar os mais talentosos, mas um jogador com talento também deve estar em boa forma física. Deve estar a 100%, não a 80%. Neymar é o jogador brasileiro com mais talento. Teve um problema físico e recuperou rapidamente, mas quero que esteja realmente bem para poder jogar", afirmou.

"Ele irá participar no Campeonato do Mundo se estiver em boa forma física, porque, do ponto de vista técnica, não há discussão. Neymar deve ter o objetivo de estar preparado em junho, não importa se não estiver na lista de outubro, novembro ou março", acrescentou.

O Mundial'2026, recorde-se, terá lugar nos Estados Unidos da América, no México e no Canadá, entre 11 de junho e 17 de julho. Até lá, o escrete tem encontros de cariz particular agendados com Coreia do Sul e Japão, a 10 e 14 de outubro, respetivamente. Em novembro, defrontará duas seleções africanas ainda não nomeadas, e, em março, dois adversários europeus.

Está, desta maneira, traçado o 'roteiro' no qual Neymar irá procurar 'intrometer-se', numa altura em que está, sensivelmente, a três meses e meio de terminar contrato com o Santos, clube no qual completou formação, e ao qual decidiu regressar, no presente ano de 2025, após rescindir o vínculo que mantinha com o Al Hilal. Até ao momento, foi utilizado em 20 encontros de cariz oficial, ao cabo dos quais somou um total de seis golos e três assistências.

"Treinei o Real Madrid durante seis anos e não ganhei seis Ligas dos Campeões, ganhei três"

Carlo Ancelotti aproveitou, ainda, esta entrevista para refutar a teoria que atribuiu à principal seleção canarinha a "obrigação" de se sagrar campeão mundial, no próximo ano: "A obrigação é tentar, ninguém tem a obrigação de ganhar. Quem é que, no futebol, tem a obrigação de ganhar? No futebol, podem passar tantas coisas que mudem os resultados... Eu treinei o Real Madrid durante seis anos e não ganhei seis Ligas dos Campeões, ganhei três".

"Para mim, foi fácil adaptar-me. É um ritmo diferente. Instalei-me no Rio de Janeiro porque tenho de absorver a cultura do país. Ao chegar aqui, deparei-me com uma estrutura muito bem organizada. O ambiente de trabalho é excelente", apontou, antes de recusar confirmar que o Brasil será o último desafio da carreira.

"A única equipa que poderia treinar depois do Brasil seria o Real Madrid. Não creio que isso vá acontecer. Tenho um ano de contrato, aqui, e, depois, tudo pode acontecer. Assinei um contrato de um ano porque acredito que seria o mais correto", rematou o treinador italiano de 66 anos de idade.

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