Ousmane Dembélé, do Paris Saint-Germain foi, esta segunda-feira, eleito o melhor jogador do mundo, na gala da Bola de Ouro, troféu entregue, anualmente, pela revista France Football ao melhor do jogador do mundo, tendo terminado imediatamente à frente de Lamine Yamal, do Barcelona, e do companheiro de equipa, Vitinha.
Nas redes sociais, o internacional francês foi congratulado por vários jogadores com os quais já partilhou balneário, ao longo da carreira, entre eles, Lionel Messi, argentino que atua, neste momento, ao serviço do Inter Miami, e que escreveu: "Grande Ous!!! Felicidades, fico muito feliz por ti. Mereces".
Benjamin Mendy escreveu "Bravo", Matteo Guendouzi referiu "Tu mereces", Ivan Rakitic endereçou-lhes "muitas felicidades, e até mesmo Luís Figo, português que arrecadou este galardão, no ano de 2000, fez questão de lhe dar os "parabéns", na mensagem partilhada pelo próprio.
"Quanta alegria, orgulho e emoção. É um sonho tornado realidade. Obrigado a todos aqueles que sempre me apoiaram, ao longo desta caminhada", apontou o avançado, que, com a camisola do PSG, conquistou, na passada época, Liga dos Campeões, Ligue 1, Taça e Supertaça de França.
"Raphinha em quinto é sacanagem"
No entanto, a verdade é que esta Bola de Ouro esteve longe de ser consensual. Por exemplo, Raphinha, ex-Sporting que brilha, agora, ao serviço do Barcelona, foi apenas quinto classificado, depois de ter chegado a ser apontado como um dos principais candidatos a erguê-la.
Um desfecho que indignou o compatriota... Neymar, que em resposta a uma publicação do criador de conteúdos digitais Eduardo Semblano, não conteve a indignação, escrevendo: "Raphinha em quinto é sacanagem demais".
No entanto, a polémica não se ficou por aqui. Ferrán Torres, do Barcelona, não conseguiu acreditar que o companheiro de equipa, Pedri González, não foi além de uma 11.ª posição, com dois 'emojis' que não deixam margem para dúvidas.
© Instagram Ferrán Torres
A classificação final (com portugueses 'à mistura')
Ainda que se tenha realizado em Paris, a cerimónia da Bola de Ouro contou com 'sotaque' português acentuado. Desde logo, pelo facto de Vitinha, companheiro de equipa de Ousmane Dembélé, no PSG, ter sido terceiro classificado, isto, apesar de se ter sagrado, ainda, vencedor da Liga das Nações, ao serviço da seleção nacional.
Seguiram-se Mohamed Salah (em 4.º), Raphinha (em 5.º), Achraf Hakimi (em 6.º), Kylian Mbappé (em 7.º), Cole Palmer (em 8.º), Gianluigi Donnarumma (em 9.º), Nuno Mendes (em 10.º), Pedri (em 11.º), Khvicha Kvaratskhelia (em 12.º), Harry Kane (em 13.º), Désiré Doué (em 14.º), Viktor Gyokeres (em 15.º), Vinícius Júnior (em 16.º), Robert Lewandowski (em 17.º), Scott McTominay (em 18.º), João Neves (em 19.º) e Lautaro Martínez (em 20.º).
Já nas derradeiras posições, ficaram Serhou Guirassy (em 21.º), Alexis Mac Allister (em 22.º), Jude Bellingham (em 23.º), Fabián Ruiz (em 24.º), Denzel Dumfries (em 25.º), Erling Haaland (em 26.º), Declan Rice (em 27.º), Virgil van Dijk (em 28.º), Florian Wirtz (em 29.º) e, finalmente, Michael Olise (em 30.º).
Aitana Bonmatí foi a melhor jogadora, Luis Enrique foi o melhor treinador, Sarina Wiegman foi a melhor treinadora, o PSG foi o melhor clube masculino, o Arsenal foi o melhor clube feminino, Viktor Gyokeres e Ewa Pajor arrecadaram os Troféus Gerd Muller, Gianluigi Donnarumma e Hannah Hampton os Troféus Yashin, Lamine Yamal e Vicky López os Troféus Kopa, e a Fundação Xana o Prémio Sócrates.